Eis o motivo de tanta propaganda ruim


Pra quem gosta de prestar atenção nas propagandas publicitárias, rir e se alegrar com elas, percebeu que já algum tempo não temos propagandas criativas na televisão brasileira, e a maioria que sai sempre tem um teor apelativo, sexualidade excessiva, falta de criatividade, teor lacrativo, entre outros fundamentos não apropriados para atraírem o público a, quem sabe, comprar o produto ou pelo menos se divertir com a propaganda. Tudo se resume em posto ipiranga.

Se alguém tem culpa disso, é o nosso querido CONAR. E o que seria o CONAR, Pejotta?

Segundo o próprio site do CONAR, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária é: "uma instituição que fiscaliza a ética da propaganda comercial veiculada no Brasil, norteando-se pelas disposições contidas no Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária".

O CONAR tem a missão de dizer se tal propaganda pode ou não ser vinculada. E caso ela infrinja alguma regra estabelecida, para ser distribuída, a propaganda é vetada e impedida de ser veiculada às pessoas.

E isso tem quebrado muito, tanto a liberdade de criação, como a satisfação do telespectador. Exemplo: nós amávamos a competição entre TIGRE  e AMANCO, COCA-COLA e PEPSI, competições entre marcas de carro e que vença o melhor comercial. Além de ser uma forma de deboche e concorrência, era motivo de muito humor na casa das pessoas.

Lembra dos caranguejos da Brahma, ou até mesmo a tartaruguinha na Copa do Mundo de 2002. Comerciais de produtos e alimentos com crianças. E muitas coisas do tipo foram proibidas pelo CONAR, e a desculpa era do suposto conceito "apelativo, indutivo, injusto, etc..."

O que eu via eram apenas empresas brigando pela atenção do cliente. E hoje, na era do politicamente correto, o que impera são produções fracas, sem criatividade, com orçamentos enormes e pouca interação. É claro que ainda prevalecem grandes comerciais, como o atual comercial da Renault que fez um live action fantástico de Caverna do Dragão e vamos lembrar dos Pôneis Malditos também né.

Em suma, o CONAR deveria afrouxar as rédeas um pouco e permitir a competição direta, humorada e sadia entre as marcas. Afinal, nunca esqueceremos do menino subindo encima de duas latas de Coca-Cola pra comprar uma Pepsi.

Mas é claro que ele é importante, principalmente para evitar que propagandas criminosas sejam veiculadas.


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