4 locais de Ouro Preto do Oeste que não deveriam ter sido destruídos


Vamos lá.

Antes que me xinguem, entendam: Essa é uma opinião particular, mas vale a pena você analisar.

Os representantes de Ouro Preto do Oeste tem um mal costume de querer mudar algo e ‘estragar’. Muitas vezes decidem tomar algumas medidas sem consultar a população e o resultado é triste de se olhar.

Acham que suas opiniões são únicas e superiores. Mas, peraí … O representante foi eleito pra representar a opinião do povo ou para sobrepor suas próprias vontades?

Se ele é ‘REPRESENTANTE’, toda e qualquer medida deve ser antes consultada com a população, para depois ser posta em ação. Pelo menos eu penso assim.

Se o eleito se sente no direito de decidir como tudo deve ser feito sem a opinião de quem votou nele, ele não merece ocupar o cargo que ocupa. Pode descer o cacete (tô brincando, to brincado) ksks.

Continuando o nosso raciocínio; vários monumentos históricos da cidade foram tirados de nós sem ao menos nos pedirem a opinião, que é a única coisa que temos nessa cidade.

Se pelo menos tivessem chegado em nós, ido de casa em casa pra mostrar a maquete ou projeto e saber o que as pessoas acham.

“Mas Pejotta, andar de casa em casa demora muito. É muito cansativo fazer isso.”

Sério? Mas como é que ele faz isso por 3 meses durante a campanha sem reclamar, né!? Interessante!

E acabam fazendo aquilo que fizeram com nossa cidade. Tantos lugares bonitos tirados de nós, tantos monumentos históricos que deveriam ficar ali por gerações; locais que nos trazem saudade de momentos, de pessoas; e eles simplesmente chegam e derrubam tudo pra fazer uma m*rda de uma estrutura sem pé, nem cabeça.

E aqui vou dizer alguns lugares que deixaram saudade na nossa lembrança, na nossa cidade. Vamos lá?





1 – Redondo da ‘Joselita’ 


A rotatória da avenida Gonçalves Dias com Capitão Silvio G. de Farias é a primeira.

Além de muito bonita, servia de ponto de descanso para quem voltava do centro da cidade para o bairro Jardim Aeroporto, descanso também para quem fazia caminhada nas avenidas e local de encontros e conversas entre os moradores da região.

Tinha esse nome porque ficava localizado na esquina da casa da ex-prefeita de Ouro Preto do Oeste. E era apenas uma referência.


Com uma árvore no centro cercada por bancos, poderíamos considerar como um local de lazer e reflexão; onde muitas pessoas iam para lá apenas para relaxar e ver o movimento da cidade. Foi tirado de nós sem ao menos nos consultarem.

E o autor dessa maldade é um dos caras mais elogiados da cidade. Infelizmente não tivemos voz ativa na época e nem ao menos fomos consultados.

Apenas vimos um ponto histórico e querido da cidade ser destruído junto com tantas lembranças.



2 – Palácio dos Pioneiros


Também conhecido como Prefeitura Municipal, era uma construção antiga do início da expansão da cidade.

Tinha uma pracinha linda na frente, com bancos e árvores para conversas e descanso. Sua construção antiga serviria muito bem hoje para acomodar um museu da cidade.

Por mais que muitos digam que não temos história suficiente para acomodarmos um museu, eu digo que quem não tem história são essas pessoas que discordam da ideia.



3 – Bosque Municipal


Muitos vão discordar de mim porque gostaram muito da nova ambientação do bosque.

Mas sejamos francos: ele não é mais um bosque, e sim uma praça. Para manter a aparência de bosque deveria ter sido cercado, aumentado o número de árvores, criado uma trilha para as pessoas andarem e em algum canto um playground infantil.

Mas o principal de tudo seria manter em evidência a flora e principalmente a fauna daquele lugar, como era nos tempos de antigamente. Quem nasceu antes dos anos 2000 vai entender do que estou falando.

Um bosque que você não vê nada além de cotias, não é um bosque que se respeite. Antigamente tínhamos macacos por todos os lados, uma trilha que adentrava à matinha.

O pequeno riacho que ali existe era mais valorizado. Hoje tem concreto pra todo lado, estruturas desnecessárias e feias, caindo aos pedaços. E a magia de um bosque no meio da cidade se foi.

As crianças de hoje nunca saberão do que estou falando. E se quiserem descobrir como é, visitem o bosque municipal de Tangará da Serra, no Mato Grosso. Aí sim vão entender.


4 – Praça do Jardim Aeroporto


Por último e não menos importante, temos a praça do Jardim Aeroporto. Que depois da ‘reconstrução’ foi apelidada por todos de ‘Curralzão’.

Parece que era ali onde o ex-prefeito (prefeito dá época) gostaria de marcar os moradores da cidade com a sigla AT——— e tomá-los como seu.

Só pode ter sido essa a ideia, porque não é possível que uma pessoa que passe anos estudando em uma faculdade tenha a brilhante ideia de criar uma arquitetura para uma praça pública, completamente de madeira e com todos os formatos de um curral bovino.

Se eu fosse seu professor, rasgaria seu certificado de arquiteto.

A antiga praça precisava apenas de uma reforma, repintura, ou a palavra que nenhum político ouropretense oestino conhece: RESTAURAÇÃO.

Porque pelo menos arquitetura ela tinha. E de um arquiteto de verdade.

Finalizado por aqui. Essa é minha humilde opinião.
Comente o que achou e compartilhe para alcançar mais pessoas.

Abraços a você que leu até aqui. Deus te abençoe!
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